domingo, 15 de abril de 2012

Ainda há jeito?

Quanto mais eu vivo, mais eu perco a esperança nos humanos, é inacreditável a capacidade que o ser humano tem de me surpreender negativamente.

Vou descrever duas histórias aqui, duas que eu vi acontecer no mesmo dia.

Primeira: Dez horas da manhã de um domingo, muitas pessoas devendo estar dormindo ou querendo ficar relaxadas em sua casa para descansar da semana e se preparar para a próxima, querendo silêncio para tanto, um cidadão no edifício que moro começa a buzinar no seu carro, não sei se queria vender a buzina, estava consertando ela ou queria apressar alguém, mas nada justifica o mesmo ficar buzinando insistentemente, atrapalhando o sossego alheio em pleno domingo. Há de se concordar que barulho de buzina, não é nem um pouco agradável.

Segunda: Logo após o almoço de domingo em um restaurante, uma pessoa que estava almoçando comigo, foi buscar a sobremesa, e veio indignada (com razão) e indignando os demais da mesa, ela notou que em uma das travessas de sobremesa de duas camadas (baunilha embaixo e chocolate acima) algum ser de inteligência inigualável, retirou somente a camada de cima da sobremesa, tirando o chocolate e deixando somente a baunilha debaixo. Com certeza esse elemento não pensou que mais alguém poderia querer o chocolate.

É triste ir perdendo a esperança assim no ser humano, mas todos os fatos que vejo e me contam, me levam a isso.

Não sou perfeito, eu sei, mas não cometo erros dessa magnitude, sempre penso se meus atos prejudicam o bem-estar ou a vida dos que me rodeiam.

Posso não ajudar sempre, mas pelo menos não atrapalho.

Espero que lendo isso, as pessoas façam diferente, pensem nos outros.